Eis o processo de desenho automático de cariz espontâneo:
O Desenho deverá ser executado sem qualquer ideia inicial pré concebida, deixando a mão desenhar livremente linhas, manchas, formas, de maneira aleatória e não controlada. Os diferentes elementos visuais assim criados serão depois trabalhados com o intuito de criar uma composição que tanto poderá ser abstrata como não-abstrata.
Esse desenho apresentará como denominador comum o entendimento do quadro como um palco para a ação artística. Realiza-se através de amplos gestos iniciais, procurando salientar a intensidade e intencionalidade estética normalmente contida no ato de desenhar.
É precisamente esta ação livre e sem obstáculos intelectuais e não tanto o seu produto final (uma imagem constituída por linhas, manchas, cor e forma), aquilo que deve ser comunicado ao público.
Técnicas a explorar:
- Desenho sobre papel;
- Lápis HB, B, 2B a 6B.